A nova embarcação ‘Angra dos Reis’ foi lançado ao mar, no fim do mês de outubro, para o início dos testes e comissionamento dos equipamentos, no Ceará. Na primeira semana de novembro deverá ocorrer a realização da prova de mar – última etapa para que a embarcação inicie a viagem em direção ao Estado do Rio de Janeiro. A entrega da barca, fabricada pelo estaleiro Inace, deverá ser feita no fim deste mês.
A Angra dos Reis tem capacidade para transportar 500 passageiros e conta com acessibilidade plena, sistema de ar-condicionado, poltronas acolchoadas, bicicletário e maior espaço interno. Além disso, por ser uma embarcação mais rápida e moderna, proporcionará a redução do tempo de viagem em relação às barcas tradicionais.
Essa é a quinta embarcação adquirida pelo estado visando à renovação da frota do sistema aquaviário, representando um investimento total de cerca de R$ 147 milhões.
Em 2016, foi entregue a barca Itacoatiara (2 mil lugares), que opera na Linha Praça XV – Arariboia. Em 2015, entraram em operação as seguintes embarcações: Pão de Açúcar e Corcovado (2 mil lugares cada), reforçando a linha Rio – Niterói; e Ilha Grande (500 lugares), que faz o trajeto Praça XV – Paquetá.
O transporte aquaviário recebe cerca de 73 mil passageiros por dia. Por ano, a Concessionária CCR Barcas transporta, aproximadamente, 20 milhões de usuários, em mais de 80 mil viagens – navegando cerca de 402,3 mil milhas náuticas (745 mil quilômetros).
Características das embarcações
Cada uma das barcas cearenses (Angra dos Reis e Ilha Grande) tem capacidade para transportar 500 pessoas e ambas contam com acessibilidade plena, sistema de ar-condicionado, poltronas acolchoadas, janelas panorâmicas, bicicletário e fraldário.
Já as embarcações chinesas (Itacoatiara, Pão de Açúcar e Corcovado) têm oferta de 2 mil lugares cada e são equipadas com ar-condicionado, bicicletário, janelas panorâmicas, acessibilidade plena, fraldário e dois andares, com possibilidade de embarque e desembarque simultâneos. Elas contam, ainda, com dupla proa, o que elimina a necessidade de manobras para atracação, otimizando o tempo de viagem.
Fonte: SETRANS
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