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BRT: começa concretagem do pavimento de trecho do Corredor Campo Grande

November 22, 2017

    O prefeito em exercício, Henrique Magalhães Teixeira, vistoriou as obras de implantação do BRT (Bus Rapid Transit, Ônibus de Trânsito Rápido), no município.

    Acompanhado pelo secretário de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Carlos José Barreiro, o prefeito em exercício conferiu o início da concretagem do pavimento de parte do Trecho I do Corredor BRT Campo Grande, na confluência dos bairros Botafogo e Bonfim. E percorreu o leito do VLT ((Veículo Leve sobre Trilhos) que recebe obras dos corredores Campo Grande e Perimetral, até o Jardim Miranda.

    “Essa é uma obra que vai deixar a cidade mais integrada, mais conjunta. Vai facilitar o movimento pendular, que temos do Centro para a periferia; tanto no Campo Grande, como também no Ouro Verde. As obras estão indo muito bem. O cronograma está até antecipado e temos boas perspectivas para o futuro da Mobilidade de Campinas”, disse Henrique Magalhães Teixeira.

    A implantação do primeiro trecho do corredor BRT Campo Grande entra na fase de concretagem após obras de pavimentação, iniciadas em 18 de outubro; e conclusão das galerias para escoamento das águas pluviais, que começou em 9 de outubro. O trecho segue do canteiro de obras, na confluência dos bairros Botafogo e Bonfim, pelo leito do VLT, até Avenida John Boyd Dunlop, na altura da Vila Teixeira.

    O canteiro de obras e o trecho que recebe os trabalhos fazem parte do Lote 1 da implantação do BRT. O Lote 1 compreende o trecho 1 do Corredor Campo Grande, que é a ligação entre a região central até a Vila Aurocan, com extensão de 4,3 km; além de todo corredor perimetral, com 4,1 km. O responsável pelo Lote 1 é o Consórcio Corredor BRT Campinas, formado pela Arvek, D. P. Barros, Trail, Enpavi e Pentágono. O valor total do lote é de R$ 88,9 milhões. O trajeto passa sob vias importantes, como as avenidas Lix da Cunha e John Boyd Dunlop.

    “A implantação dos corredores BRT no município está de vento em popa. Estamos executando cada etapa do trabalho de acordo com o planejamento previsto, para entregar todo o projeto concluído no primeiro semestre de 2020. As intervenções viárias começam em março de 2018 e trabalhamos para que haja o menor impacto possível para a população”, enfatizou Barreiro.

    BRT
    O BRT campineiro irá beneficiar cerca de 450 mil pessoas que residem nos distritos do Campo Grande e Ouro Verde. Os três corredores BRT do município – Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral – terão custo total de R$ 451,5 milhões. Serão 36,6 km de corredores, com tempo total de obras de três anos, contados desde maio de 2017.

    O sistema BRT contempla estações de transferência e infraestrutura adequada; veículos articulados ou biarticulados; corredores exclusivos com espaços para ultrapassagens; embarque e desembarque pela esquerda (junto ao canteiro central das avenidas); embarque em nível; e pagamento desembarcado. O sistema será mais seguro, rápido, eficiente e confiável.

    O BRT Campo Grande terá 17,9 km de extensão, saindo da região central, seguindo pelo leito desativado do antigo VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos), John Boyd Dunlop e chegando ao Terminal Itajaí. Serão construídas 12 obras de arte (pontes e viadutos).

    No Ouro Verde serão 14,6 km de extensão, saindo da região central, seguindo pela João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez, Camucim até o Terminal Vida Nova. Nesse trajeto serão construídas quatro obras de arte (pontes e viadutos).

    Entre os dois corredores haverá um corredor perimetral com 4,1 km de extensão, ligando a Vila Aurocan até o Campos Elíseos, seguindo pelo leito desativado do VLT.

    Lotes
    A elaboração dos projetos executivos e realização das obras dos três corredores BRT foram divididas em quatro lotes. Além do Lote 1, temos:

    – Lote 2: trechos 2, 3 e 4 do Corredor Campo Grande. Esses trechos contemplam a ligação da Vila Aurocan até o Terminal Itajaí, totalizando 13,6 km. O trecho 2 é da Vila Aurocan até a ponte sobre a Rodovia dos Bandeirantes, com 5 km. O trecho 3 compreende a ponte da Rodovia dos Bandeirantes até o Terminal Campo Grande, totalizando 6,4 km. E o trecho 4, do Terminal Campo Grande até o Terminal Itajaí, totalizando 2,2 km. Responsável: Empresa Construcap – CCPS Engenharia e Comércio. Valor total do lote: R$ 191,1 milhões.

    – Lote 3: trecho 1 do Corredor Ouro Verde, que liga a região central até a Estação Campos Elíseos, com 4,8 km de extensão. Responsável: Empresa Compec Galasso. Valor total do lote: R$ 66,5 milhões.

    – Lote 4: trechos 2 e 3 do Corredor Ouro Verde, que compreende a ligação da Estação Campos Elíseos até o Terminal Vida Nova, totalizando 9,8 km de extensão. O trecho 2 vai da Estação Campos Elíseos até o Terminal Ouro Verde, com 5,7 km. E o trecho 3 liga o Terminal Ouro Verde até o Terminal Vida Nova, com 4,1 km. Responsável: Consórcio BRT Campinas (Artec; Metropolitana). Valor total do lote: R$ 104,9 milhões.

    Fonte: Emdec

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