Metrô faz obra para ampliar corredor entre as estações Consolação e Paulista
Desde o dia 2 de janeiro o Metrô iniciou os trabalhos necessários para ampliar o espaço no corredor de interligação entre as estações Consolação (Linha 2- Verde) e Paulista (Linha 4- Amarela). O objetivo é melhorar ainda mais a circulação de passageiros no local deslocando as duas esteiras rolantes que funcionam de forma programada no sentido Estação Paulista – Estação Consolação cerca de 37 centímetros à direita na perspectiva de quem usa o equipamento habitualmente. Somadas, as esteiras chegam a 80 metros de comprimento.
Uma equipe de manutenção com 48 funcionários começará a trabalhar de forma ininterrupta a 0h do dia 2, assim que for encerrada a operação comercial. A previsão é de conclusão dos serviços até o final de janeiro.
Na primeira semana da intervenção, período em que está prevista uma redução do fluxo de passageiros no local em comparação à média diária, o corredor ficará com uma faixa correspondente a 50% de sua área total segregada para a execução dos trabalhos. Na segunda semana, com boa parte dos serviços concluídos, o espaço interditado corresponderá a 25% da área total, minimizando o impacto para o público. Nos finais de semana, a segregação volta a ser de 50%.
Antes e durante a execução dos serviços, o Metrô informará os passageiros por meio de cartazes, painéis, mensagens sonoras nos trens e estações e vinheta na TV Minuto (monitores de TV instalados no interior dos vagões). Para maior conforto dos passageiros, as mensagens vão recomendar que as pessoas façam as transferências do Metrô para a concessionária ViaQuatro e vice-versa, nas estações República e Luz.
Além das comunicações visual e sonora, os empregados do Metrô e os colaboradores da concessionária ViaQuatro, respectivamente nas estações Consolação e Paulista, vão orientar os passageiros no local.
Em caso de dúvidas, a Central de Informações do Metrô (0800 770 7722) atende diariamente, das 5h00 à meia-noite.
Fonte: Metrô de São Paulo (CMSP)
Problema “exclusivo” do monotrilho faz Linha 15-Prata operar em dois trechos
Desde o início de 2020, a Linha 15-Prata do Metrô tem sido afetada por problemas e que está afetando a operação como um todo. Inicialmente, a companhia relatou o furto de cabos como motivo para atrasos e indisponibilidade do serviço e mais tarde uma nova ocorrência, uma falha em um equipamento de via nas proximidades da estação São Lucas. A solução desse problema, no entanto, tem exigido mais tempo para reparos, obrigando a companhia a fazer um pedido de desculpas nas redes sociais em que afirma que a solução só será finalizada nesta sexta-feira, 3.
Embora o Metrô não detalhe a causa, especula-se que o problema afete parte de suas vigas-trilho justamente na junção batizada em inglês de “finger plate” – informação ainda não confirmada pela empresa. Trata-se de uma estrutura metálica que existe a cada quatro vigas-trilho e que permite que exista a dilatação do concreto sem que isso afete os pneus do monotrilho. Em suma, é uma espécie de acabamento em aço galvanizado que faz a “ponte” entre cada conjunto de vigas-trilho da via.
Não se sabe, no entanto, o que ocorreu com a via afetada já que o trem está utilizando apenas uma das vigas para seguir viagem. A solução adotada pelo Metrô enquanto isso é que disponibilizar o serviço até a estação Camilo Haddad onde o passageiro precisa trocar de trem para seguir viagem.
O problema na viga-trilho da Linha 15, portanto, é algo exclusivo do monotrilho e uma novidade para o Metrô no seu cotidiano de operação. Primeira linha do modal do Brasil, o ramal tem servido como aprendizado para a companhia em lidar com um tipo de transporte pouco comum no resto do mundo. Por isso é natural que surjam dificuldades à medida que a operação passe a ser mais constante e atinja uma maior demanda.
Interdições em vias não são uma novidade tanto para o Metrô quanto a CPTM, mas as soluções adotadas ainda deverão evoluir, não há dúvida. O surgimento desse problema às vésperas da esperada operação plena do novo trecho entre Jardim Planalto e São Mateus, no entanto, causa preocupação. Se hoje qualquer dificuldade na linha já afeta uma quantidade grande de usuários (em torno de 100 mil pessoas utilizam o ramal) imagine-se o impacto quando atingirmos picos acima de 300 mil pessoas por dia útil.
Espera-se que até lá o ramal amadureça o suficiente para que interferências sejam solucionadas de forma mais rápida.
Nota: o site Metrô CPTM consultou a Secretaria dos Transportes Metropolitanos para buscar mais detalhes sobre a falha e atualizaremos essa nota caso haja resposta.
Fonte: Metrô CPTM
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