Com a chegada da Linha 2 do metrô, o canteiro central da Avenida Paralela ganhou uma nova configuração. No dia 29, uma ciclovia, uma pista de caminhada e um corredor verde integrados formam um grande parque linear em uma das principais vias da cidade. O novo cenário de 12 km, que será interligado às ciclovias das avenidas Pinto de Aguiar e Orlando Gomes, vai ampliar os espaços ao ar livre. Mostrando ser possível combinar a prática de exercícios físicos ao ar livre, como ciclismo e corrida de rua, com o bem-estar e um estilo de vida mais saudável – mesmo nas grandes cidades. No domingo, a nova ciclovia e a pista de caminhada da Avenida Paralela foram entregues oficialmente à população baiana, com a presença do governador Rui Costa, da direção da CCR Metrô Bahia e de outras autoridades. Na ocasião, foi feito um passeio ciclístico e de caminhada entre as estações Pituaçu e Mussurunga, quando foram apresentados trechos dos equipamentos e toda a sua estrutura.
A ciclovia que foi construída com piso em concreto armado pigmentado possui 12 km e 2,60 m de largura, seguindo o padrão das pistas da cidade. Já a pista de caminhada e corrida conta com 2,50 mO percurso, que tem início na altura do Hospital Sarah e segue até a Estação Mussurunga de Metrô, é sinalizado com marcos quilométricos e tem iluminação cênica e direcional em LED, com postes a cada 22 m. As pistas são integradas a todas as passarelas que ligam as estações de metrô e entornos, e atendem às normas técnicas de acessibilidade. Para a segurança dos usuários, foram instalados elementos de proteção como barreiras, defensas metálicas e guarda corpos. A construção contou com cerca de 90 trabalhadores envolvidos diretamente.
Os equipamentos esportivos integram o projeto paisagístico e urbanístico da Avenida Paralela proposto no Contrato de Concessão do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas. O paisagismo da avenida contemplou o plantio de cerca de 5 mil árvores no canteiro central e no entorno da avenida, o que representa um volume três vezes maior do que existia antes do início das obras no local, na proporção aproximada de 5 árvores plantadas para cada 1 suprimida. Árvores de diversas espécies entre Ipês variados, Ingá, Pau-ferro, Pau-Brasil, Aroeira, Gameleira, Jacarandá-da-Bahia e Cedro, palmeiras variadas como Syagrus, Palmito-Jussara, Açaí, Coqueiro, Babaçu, Dendezeiro, Pati, Guariroba e Catolé, além de 200 mil arbustos foram plantadas no local. A CCR Metrô Bahia também fez o transplantio de 400 árvores, o dobro do exigido na compensação ambiental.
O projeto paisagístico da Linha 2 do metrô também incluiu a recuperação das lagoas artificiais do Imbuí e de Flamboyant, que são bolsões de retenção de águas das chuvas. Nelas, foi feito a renovação da fauna e plantas aquáticas, além do restauro de toda a área. As obras do trecho compreendido entre as estações Pernambués e Mussurunga foram iniciadas em 2015 com licença ambiental concedida pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), autarquia do governo estadual que regula intervenções no meio ambiente.
Bicicletários – O incentivo ao uso da bicicleta é também para quem a utiliza como meio de transporte. Por isso, os usuários podem usufruir da intermodalidade e utilizar os bicicletários instalados nas estações Aeroporto, CAB, Imbuí, Detran, Acesso Norte, Bonocô, Retiro, Bom Juá e Pirajá. Outros sete bicicletários seguem em fase de implantação no sistema metroviário e o serviço é gratuito. Nos finais de semana e feriados, os ciclistas também podem embarcar nos trens com as magrelas seguindo as normas do modal.
Fonte: CCR Metrô Bahia
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