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Prefeitura retoma o rodízio tradicional de veículos

    A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes (SMT), informa que desde segunda-feira (18/5), voltou a vigorar na cidade de São Paulo o rodízio municipal de veículos (“Programa de Restrição ao Trânsito de Veículos Automotores”), nos moldes tradicionais, que estava suspenso desde o dia 17 de março.

    A retomada do rodízio, válido no centro expandido e nos horários de pico da manhã (7h às 10h) e da tarde (17h às 20h), de segunda a sexta-feira, foi publicada em edição especial do Diário Oficial da Cidade no domingo (17/5). Não podem circular, nas regiões e horários estabelecidos pelo rodízio, os veículos automotores, inclusive caminhões, com os seguintes finais de placas:

    • Segundas-feiras: dígitos finais 1 e 2;
    • Terças-feiras: dígitos finais 3 e 4;
    • Quartas-feiras: dígitos finais 5 e 6;
    • Quintas-feiras: dígitos finais 7 e 8;
    • Sextas-feiras: dígitos finais 9 e 0.

    Na última semana, a capital paulista havia adotado um regime emergencial de restrição à circulação, que vigorava na cidade inteira e durante as 24 horas do dia, incluindo finais de semana e feriados.

    O rodízio emergencial havia sido adotado para diminuir a circulação de pessoas e ajudar a aumentar a taxa de isolamento social da cidade para conter a disseminação da Covid-19. A medida retirou até 1,5 milhão de veículos das ruas da cidade por dia.

    Apesar desse número, a taxa de isolamento social apresentou pequena melhora, de 46% no dia 8/5 para 48% na última sexta. Os índices, abaixo de 50%, ainda são insuficientes diante da gravidade da pandemia, o que levou a cidade de São Paulo a retomar o rodízio tradicional.

    A Prefeitura manterá o reforço dos 1.600 ônibus que foram incluídos na frota operacional na última semana, totalizando 8.394 veículos.

    A SPTrans seguirá monitorando a movimentação de passageiros e fazendo os ajustes necessários, com o objetivo de oferecer à população o melhor atendimento, com qualidade, segurança e eficiência.

    Isenções e multas

    As isenções concedidas desde o dia 9/5, por meio dos cadastros por e-mail, portal SP156 e site especial da CET, só foram válidas para o rodízio emergencial e não se aplicam ao rodízio tradicional.

    Os profissionais que se cadastraram e conseguiram isenção não receberão as autuações eventualmente aplicadas por infringir o rodízio durante a última semana. Quem não se cadastrou (o prazo é até 20/5), e tinha direito à isenção no rodízio emergencial, deve fazê-lo para garantir o cancelamento das multas aplicadas na última semana, caso tenha circulado com o veículo.

    Caminhões

    Além de cumprir o rodízio municipal, os caminhões estão sujeitos também às normas específicas da Zona de Máxima Restrição à Circulação (ZMRC).

    Os veículos cadastrados junto ao Departamento de Operação do Sistema Viário (DSV) que fazem o abastecimento de áreas essenciais e haviam sido liberados da ZMRC durante o período de pandemia continuam isentos. As exceções são os veículos de transporte de alimentos para animais e os cadastrados para concretagem-bomba, remoção de terra e entulho de obras civis, transportes de caçambas, máquinas, equipamentos e materiais de construção. Estes voltaram a se enquadrar nas restrições das ZMRC a partir do último dia 11. Vale lembrar que ela é válida de 2ª a 6ª feira, das 5h às 21h, e aos sábados, das 10h às 14h.

    Estão liberados da ZMRC os veículos que já possuem autorização especial do DSV para atividades necessárias ao efetivo abastecimento da cidade, tais como:

    • transporte de medicamentos, materiais imunológicos, vacinas e kit’s de sorologia;
    • transporte de água potável, bebidas e alimentos, in natura, processados, industrializados, entre outras formas;
    • transporte de produtos de higiene pessoal, doméstica e de necessidades básicas;
    • transporte de combustíveis;
    • transportes para distribuição de gás;
    • transporte de bens e materiais necessários para o abastecimento de hospitais, clínicas, laboratórios e centros médicos.
    • transporte de bens necessários para o abastecimento de hipermercados, supermercados, mercados, feiras livres, açougues, peixarias, hortifrutigranjeiros, quitandas e centros de abastecimento de alimentos, lojas de conveniência, padarias, restaurantes e lanchonetes.
    • os Veículos Urbanos de Carga – VUC.

    Fonte: Prefeitura de São Paulo

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