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Trensurb oferece empréstimo gratuito de livros

    Com biblioteca na Estação Mercado e unidade recém-inaugurada em Novo Hamburgo, empresa busca contribuir na democratização da leitura.

    A data de 9 de abril ficou conhecida como Dia Nacional da Biblioteca em função da assinatura, em 1980, do decreto nº 84.631 da Presidência da República. O decreto instituiu a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca, de 23 a 29 de outubro, e o Dia do Bibliotecário, em 12 de março.

    Buscando democratizar o acesso à leitura, a Trensurb mantém, desde dezembro de 2008, uma biblioteca na plataforma de embarque da Estação Mercado do metrô, o Espaço Multicultural Livros sobre Trilhos (EMLsT), que oferece empréstimo gratuito de publicações dos mais diversos gêneros. No último dia 26, a empresa inaugurou uma nova unidade do Espaço Multicultural no saguão da Estação Novo Hamburgo. “No Dia Nacional da Biblioteca, é importante registrar a relevância de iniciativas como os dois espaços culturais que a empresa disponibiliza aos usuários do metrô”, afirma Jânio Ayres, titular da Gerência de Comunicação Integrada da Trensurb, área responsável pela gestão das bibliotecas. “Esses dois locais têm um importante papel de facilitar o acesso ao livro, à literatura e o contato com mediações de leitura e afins”, completa.

    Ampliado somente por meio de doações, o acervo do EMLsT conta com 7,4 mil exemplares (dos quais cerca de 1,2 mil estão na unidade hamburguense). Para ter acesso a esse catálogo, basta associar-se gratuitamente, indo até uma das unidades e apresentando documento de identificação, CPF e comprovante de endereço. Quem já se associou na unidade da Estação Mercado, não precisa fazer um novo cadastro para utilizar o serviço na Estação Novo Hamburgo. O horário de funcionamento de ambas as unidades é das 10h às 18h.

    “São muitas as dificuldades de se trabalhar pela democratização da leitura em um ‘país sem leitores’, no qual, segundo dados da Câmara Brasileira do Livro, apenas um terço da população alfabetizada possui o hábito de ler e aprecia a leitura”, afirma Jânio Ayres. Mesmo em meio ao desafiador cenário brasileiro, o EMLsT já conta, no total, com 6,2 mil sócios e mais de 65 mil empréstimos ao longo de pouco mais de uma década de atividades. Somente desde a inauguração da unidade em Novo Hamburgo, já foram realizados no local mais de 100 empréstimos de livros e 60 cadastros de novos sócios. A unidade também já recebeu a doação de mais de 150 publicações – algumas das quais antes mesmo da abertura ao público, quando o espaço ainda estava sendo preparado.

    “São os livros que contextualizam o pensamento humano através de histórias e relatos, que nos tornam mais humanos e tolerantes, eles são as chaves de acesso para nos tornarmos melhores”, afirma Ayres. “Creio que, numa sociedade do ‘ciberespaço e da realidade virtual’, esse poder de um livro, escondido numa estante numa estação de metrô, pode ser completamente casual para alguém, porém pode ser transformador: encontrar um poema de Quintana ou um capítulo de Nietzsche, que até então eram privilégio de poucos, na academia ou numa biblioteca convencional, pode estar ao alcance de qualquer pessoa. Não é um privilégio poder prestar esse serviço?”, reflete.

    Compartilhamento de livros e contação de histórias

    No espaço entre as estações Mercado e Novo Hamburgo, o projeto Livros Livres contribui também com o acesso à leitura por meio de caixas de compartilhamento de livros disponíveis nas estações Mathias Velho, Esteio, Sapucaia e São Leopoldo. A iniciativa teve suas ações iniciais em 2015 e foi retomado no ano passado com a parceria do Banco de Livros, parte da Fundação Gaúcha dos Bancos Sociais, instituída pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS). Além de disponibilizar as publicações oferecidas pelo Banco, o projeto incentiva que os usuários do metrô também deixem seus próprios livros nos locais.

    Desde junho de 2017, a Trensurb também promove o projeto Historiando em parceria com o Sesi-RS e o Banco de Livros. A iniciativa oferece contações de histórias nas estações do metrô para estudantes da rede pública e crianças atendidas por entidades assistenciais. No total, o Historiando já promoveu 27 contações com a participação de 675 jovens e 22 instituições.

    “Incentivar o hábito da leitura é responsabilidade dos pais, isso é o óbvio, mas continuaremos a fazer a nossa parte, pois sabemos o poder de transformação que um livro terá no leitor e, possivelmente, ‘nenhuma hermenêutica, nenhuma psicologia pode predizer nem calcular sua força’, como bem escreveu George Steiner”, declara o gerente Jânio Ayres.

    Fonte: Trensurb

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