Desde o início de fevereiro, antes mesmo da confirmação de casos de Covid-19 no país, a Trensurb tem se preocupado com a desinfecção do metrô buscando frear a propagação do coronavírus. Desde então, como normalmente acontece no inverno – período com maior incidência de doenças respiratórias –, os trens que chegam às estações terminais, Mercado e Novo Hamburgo, têm janelas, portas e barras desinfetados com álcool, o que também acontece com catracas, corrimãos, bilheterias, assentos, caixas eletrônicos e outras áreas e equipamentos das estações.
Em março, a Trensurb realizou um aditivo ao contrato com a empresa que realiza a limpeza de trens e estações para que as equipes de trabalho fossem reforçadas e máscaras de proteção fossem adquiridas para os profissionais. O valor total desse aditivo, compreendendo o período até o fim de maio, foi de R$ 203 mil. Esse investimento possibilitou, além da compra de equipamentos de proteção individual, um aumento no número de postos de trabalho de limpeza durante o horário de operação do metrô de 60 para 76 – um incremento de 26,66%. Desse modo, houve reforço das equipes das estações mais movimentadas. No início deste mês, a Trensurb renovou o contrato de limpeza por mais um ano, mantendo os postos de trabalho adicionais, pelo valor total de R$ 8,4 milhões.
Medidas adicionais de prevenção à Covid-19
Desde o início de março, a Trensurb realiza uma campanha de comunicação, por meio de redes sociais, avisos sonoros e monitores em trens e estações, além de material impresso, buscando conscientizar os usuários da importância dos cuidados para evitar a propagação do coronavírus. Desde a semana de 27 de abril, a campanha tem como foco o incentivo ao uso de máscaras de proteção no metrô, antes mesmo do decreto do Governo do Estado que tornou a medida obrigatória a partir de 1º de maio.
Também desde o início de março, estão sendo realizadas viagens adicionais com trens acoplados (com oito carros ao invés dos quatro usuais). Atualmente, nos horários de pico chegam a circular oito composições com trens acoplados, além de nove trens simples. Isso permite uma oferta de lugares superior ao limite de 50% de lotação dos trens determinado por decreto do Governo do Estado.
Desde 18 de março, a linha da tecnologia aeromóvel que liga a Estação Aeroporto ao terminal de passageiros do Salgado Filho foi fechada. As bibliotecas que a Trensurb oferece a seus usuários, nas estações Mercado e Novo Hamburgo, também foram fechadas na mesma data e os bebedouros das estações, desativados. Desde o início de abril, o horário de fechamento do sistema metroviário passou das 23h20 para as 22h. A abertura permanece sendo às 5h.
Em maio, todas as estações receberam sinalização no piso junto às bilheterias para orientar a formação de filas de modo que os usuários mantenham distância adequada entre eles. A Estação Mercado, a mais movimentada do metrô, recebeu, no início deste mês, a aplicação de sinalização no piso buscando orientar os passageiros para que mantenham distanciamento adequado enquanto aguardam para embarcar nos trens – a eficácia dessa iniciativa está sendo avaliada e ela pode ser estendida a outras estações.
66,7 mil passageiros na terça-feira
Na terça-feira (16), a Trensurb transportou 66.699 passageiros, o que representa uma redução de 57,7% em relação à média de usuários transportados por dia útil na primeira quinzena de março – 157.636. Trata-se, ainda, de uma queda de 3,7% em comparação ao número de embarques registrados na segunda-feira (15) – 69.284 – e de 3,2% em relação à média de passageiros nos dias úteis da semana anterior – 68.935.
Fonte: Trensurb
Foto: Angelo Pieretti / Trensurb
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