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Bloqueio na Av. Nilo Peçanha para requalificação estrutural

    A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) informa bloqueio de uma faixa de trânsito da avenida Nilo Peçanha, entre a rua Tomaz Gonzaga e a avenida Sociedade Libanesa, em razão de obras de requalificação estrutural. Com previsão de 30 dias, a intervenção ocorre desde segunda-feira, 13, no trecho em frente às paradas de ônibus, em ambos os sentidos da via, durante as 24 horas do dia. Não foram necessários desvios ou alteração nas linhas do transporte público, que terão o pontos de embarque adequados para melhor atender aos usuários. A obra está sinalizada com as devidas indicações e agentes de fiscalização da EPTC estão orientando a circulação de veículos para minimizar eventuais impactos no trânsito.

    A Prefeitura de Porto Alegre iniciou, no dia 9, obras inéditas de requalificação estrutural. Serão beneficiados trechos de sete importantes ruas e avenidas, com investimento de R$ 23 milhões. Os lotes 1 e 2 contemplam trechos das avenidas Ipiranga, Nilo Peçanha, Protásio Alves, Antônio de Carvalho, Bento Gonçalves, rua Bernardino Silveira Amorim e Estrada João de Oliveira Remião. Os recursos vêm de parceria da Capital com a Corporação Andina de Fomento (CAF). Além disso, a prefeitura segue em busca de novas operações de crédito para outros lotes já programados. “Arrumamos a casa, equilibrando as contas da prefeitura, o que nos abriu acesso a novos financiamentos que agora permitem investir no presente e no futuro da cidade”, diz o prefeito Nelson Marchezan Júnior.

    O secretário municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, Marcelo Gazen, lembra que, nos últimos 20 anos, Porto Alegre não investiu nesse tipo de requalificação estrutural das vias. A necessidade foi levantada a partir de um diagnóstico feito pela Diretoria-Geral de Conservação de Vias Urbanas (DGCVU), que apontou que 80% das vias de Porto Alegre estão com a malha viária vencida.

    O estudo utilizou um equipamento chamado deflectômetro de impacto, que, ao passar pelas ruas, simula o impacto de uma roda em movimento com carga pré-determinada. Os transdutores de velocidade do equipamento (espécie de receptores) captam o sinal de retorno da via e conseguem, através das vibrações, identificar se ela precisa de recuperação desde a base do solo, a chamada requalificação estrutural. “Esse estudo de deflexão se aplica em 20% dos casos. Se o problema no asfalto é apenas superficial, se resolve com a requalificação funcional, ou seja, fresando e colocando uma malha nova. Isso é o que será feito nas demais situações”, explica o engenheiro Nilton Magalhães, diretor da DGCVU.

    A requalificação estrutural das vias de Porto Alegre é fundamental para evitar buracos no asfalto. “Nesse trabalho, será aplicado o polímero, que vai aumentar em quase 50% a duração do asfalto”, destaca o engenheiro. A recuperação estrutural envolve obras no subleito, base, revestimento asfáltico, drenagem e acessibilidade de ruas e avenidas. “Outro ponto importante é a garantia de 10 a 15 anos da malha viária recuperada”, acrescenta Magalhães.

    Marchezan ressalta que mais de 1 milhão de pessoas serão beneficiadas, pois as vias a serem requalificadas recebem boa parte do transporte público e são as principais avenidas de circulação dos veículos individuais. “Projetos estruturantes como este tornam Porto Alegre melhor para a gente viver, agora e no futuro”, afirma o prefeito.

    Em função das obras, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) bloqueou uma faixa na avenida Bento Gonçalves, entre as avenidas Cristiano Fischer e Antônio de Carvalho. As intervenções ocorrem das 9h às 16h no sentido Centro-bairro da Bento Gonçalves.

    Fonte: EPTC

    Foto: Maria Ana Krack/PMPA

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